Livraria do Bairro - E O HOMEM CRIOU A BIBLIA - (Andre Paul)
Dados do Livro
E O Homem Criou A Biblia
  • Titulo:

    E O HOMEM CRIOU A BIBLIA

  • Autor:

  • Editora:

    Instituto Piaget

  • Coleção:

    Crenca E Razao nº 38

  • ISBN:

    972-771-485-4

  • Tema:

    Espiritualidades

  • Sinopse:

    Nesta obra o autor leva-nos de volta ao acto criador naquilo que este tem de inicial e de global: «No princípio, Deus criou o céu e a terra.» É o anúncio dum processo, a partir dum caos social tido como primordial. Onde terá lugar a génese do homem que escreve a Bíblia, a génese da escrita que faz a Bíblia, e a génese do Deus que intervém na Bíblia. Este livro reclama do seu leitor uma virgindade de espírito no que diz respeito à Bíblia: um total esquecimento de todo o saber, por mais oficial e garantido que seja. Convém ler; depois, consequentemente, pensar, e em caso de necessidade discutir. Porque quanto à Bíblia não havia nada que dissesse: «No princípio, a Bíblia era sem forma e vazia» (em hebraico tohû-bohû), poderíamos dizer por analogia com a Terra. Nenhuma realidade no mundo poderia testemunhar a sua própria génese. Estamos antes da Bíblia, quando não existe Bíblia: e então a Bíblia não tem nada a dizer. A palavra será dada a tudo o que não é ela, pedras e letras, próximo e distante, que pode traçar e aclarar o caminho. O propósito e o método nada têm de comum com uma Introdução à Bíblia, a qual tem precisamente como objecto a Bíblia, composta por um Antigo e um Novo Testamento; uma colecção de livros escritos duma vez por todas que se apresentam individualmente ou em ligação com um conjunto literário mais vasto: o Pentateuco, os Profetas, os Salmos, etc. Aqui, a priori ou «no princípio», não existe nada disto tudo. Seguimos a «génese» da Bíblia, não a descrevemos face aos comentadores. Ao longo de todo este livro, convidamos o leitor a viajar, no espaço e no tempo, sobre a terra e depois mesmo pelos céus. Em primeiro lugar estarão as sociedades, e com elas a cultura. Por natureza, esta desarma as fronteiras; tira partido das vias políticas, militares e comerciais do mundo conhecido. Não há separação entre o que é semita e o que não o é: as administrações, as armas e os negócios ultrapassam as etnias, as nações e as línguas. Logo, não existe enclave cultural..

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